segunda-feira, 26 de novembro de 2012

8º ano


Sistema aberto:

Há trocas de energia e de matéria com o exterior.
 
Sistema fechado:

Só há trocas de energia com o exterior.
 
Sistema isolado:
Não há trocas de matéria nem de energia com o exterior.
 
Lei de Lavoisier (ou lei da conservação da massa)
“Numa Reação Química, em que não ocorra transferência de matéria para o exterior (sistema fechado), a massa total das substâncias do sistema reacional mantém-se constante, isto é, a massa total dos reagentes que se transformam é igual à massa total dos produtos da reação que se formam”.

"Lavoisier foi um importante Químico francês do século XVIII, que observou em todas as reações químicas por ele realizadas que a massa não variava. Esta observação foi confirmada ao longo dos tempos, não se verificando qualquer exceção. É ele o autor da célebre frase: “Na Natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”. Dai que à lei da conservação da massa podemos chamar também de Lei de Lavoisier, em homenagem ao químico Lavoisier.
 
Velocidade da reações quimicas
 Quando pensamos em algumas das muitas reações que ocorrem à nossa volta, facilmente nos damos conta que umas são mais lentas, outras ocorrem mais rapidamente e há outras tão rápidas que são mesmo explosivas.

A velocidade de uma reação química está relacionada com a rapidez com que os reagentes dão origem aos produtos de reação.
Ø      Se os reagentes demoram pouco tempo a originar os produtos, diz-se que a reação é rápida.
Ø      Se os reagentes demoram muito tempo a originar os produtos, diz-se que a reação é lenta.
 
Teoria das colisões

Para que uma reação química aconteça, os choques entre as partículas dos reagentes têm de ser eficazes (com energia suficiente e orientação adequada), de modo a resultar a separação das partículas dos reagentes, de forma a que estes se liguem de novo, mas de outra forma, estabelecendo novas ligações, formando assim os produtos de reação. Quanto maior for o número de colisões (choques) eficazes entre as partículas de reagentes por unidade de tempo, maior será a velocidade da reação.
 
Fatores que afetam a velocidade das reações:
1º temperatura
 Quando fornecemos energia ao sistema, a agitação das partículas dos reagentes aumenta. O número de choques é maior, aumentando, por isso, a probabilidade de ocorrer maior número de choques eficazes (com energia suficiente e orientação adequada) entre as partículas do sistema reacional dando origem aos produtos de reação. Logo, a velocidade da reação química aumenta.
 
2º estado de divisão do reagente sólido
Quando partimos o reagente sólido em pedaços mais pequenos, estamos a aumentar a superfície de contacto do sólido com o outro reagente, logo a probabilidade de ocorrer maior número de colisões eficazes  entre o sólido e as partículas dos outros reagentes é maior. Daí que a velocidade da reação química aumente.
 
3º concentração dos reagentes
Quando utilizamos uma solução mais concentrada, maior é a quantidade de partículas dos reagentes que está em jogo, num mesmo volume, logo a probabilidade de ocorrerem choques eficazes entre as partículas do sistema reacional dando origem aos produtos de reação é muito grande. Daí que a velocidade da reação química aumente.
 
4º adição de catalisadores/inibidores
  • Quando aumentam a velocidade da reação química, chamam-se catalisadores positivos.
  • Quando diminuem a velocidade da reação química, chamam-se inibidores ou catalisadores negativos.
Ambos os catalisadores não funcionam como reagentes, pois não são consumidos durante a reação química.
 
Os catalisadores positivos enfraquecem as ligações entre os reagentes, baixando a energia necessária para a quebra das ligações. Assim faz aumentar o número de choques eficazes, aumentando a velocidade da reação.
A presença de um catalisador negativo faz aumentar a energia necessária para o choque ser eficaz. Neste caso, o número de choques eficazes diminui, diminuindo a velocidade da reação.
 
 
 
Estados físicos da matéria e agregação dos corpúsculos
 
 
 
 
 
 
 
Aos nossos olhos…
 
Organização dos corpúsculos
 
 
Estado Sólido
 
 
 
- Forma constante
- Volume constante
- Difícil de comprimir
 
 
. Pequena agitação dos corpúsculos (vibram apenas em torno de posições fixas);
. Os corpúsculos encontram-se muito próximos e ordenados;
. Forças de ligação muito intensas entre os corpúsculos;
 
Estado L íquido
 
 
 
 
 
 

- Forma variável (a do recipiente)
- Volume constante
- Praticamente Incompressível
 
 
- Os Corpúsculos encontram-se mais afastados do que nos sólidos;
- Forças de ligação menos intensas do que nos sólidos;
- Maior liberdade de movimentos
 
 
Estado Gasoso
 
 
 
 
 
 

- Forma Variável ( a do recipiente)
- Volume variável
-Facilmente compressível
 
- Corpúsculos muito afastados uns dos outros
-Forças de ligação muito fracas
-Total liberdade de movimentos
 
 
Quando se aumenta a temperatura de um corpo, a agitação dos seus corpúsculos aumenta.
As forças de ligação diminuem, passando os corpúsculos a moverem-se com mais liberdade.
 Sendo assim, quando aumentamos a temperatura a um corpo no estado sólido, este passa ao estado líquido  ( fusão )e deste pode passar ao estado gasoso ( vaporização).
Quando se diminui a temperatura de um corpo, a agitação dos seus corpúsculos diminui.
Assim sendo, as forças de ligação aumentam, passando os corpúsculos a terem menor liberdade de movimentos.
Sendo assim, quando diminuímos a temperatura a um corpo no estado gasoso, este passa ao estado líquido ( condensação)e deste pode passar ao estado sólido( solidificação).
 
Podemos também aumentar a temperatura de um corpo no estado sólido de forma a que passe directamente ao estado gasoso ( sublimação). Do mesmo modo, podemos diminuir a temperatura de um corpo no estado gasoso de forma a que passe directamente ao estado sólido ( sublimação).
 

 
 
 
 

 
 
 

 














 
 







 
 
 
 
 
 

 

9º ano

Forças e os seus efeitos

 


Uma força é toda a causa capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou ainda de lhe causar deformações. É uma grandeza vectorial e uma manifestação de energia.

 Resultante de um sistema de forças
chama-se força resultante à força que por si só substitui todas as forças que actuam num corpo. Corresponde à soma de todas as forças.
Como se somam forças?
1. Começas por representar um dos vectores.
2. Depois, na extremidade do primeiro vector, inicias a representação do segundo.
3. Finalmente, unes a origem do primeiro vector com a extremidade do segundo, para obteres o vector soma.

A intensidade da força resultante calcula-se de diferentes formas:





1. Forças com a mesma direcção e sentido



Quando as forças têm a mesma direcção e sentido, a força resultante tem a mesma direcção e sentido e a sua intensidade é igual à soma das intensidades das forças que actuam.



2.  Forças com a mesma direcção e sentidos contrários

 Quando as forças têm a mesma direcção e sentidos contrários, a força resultante tem a mesma direcção, sentido da força de maior intensidade e a sua intensidade corresponde à diferença das intensidades das forças que actuam.


       3.  Forças com direcções perpendiculares





 






          


















Quando as forças têm direcções perpendiculares, a direcção da força resultante é oblíqua à direcção das forças componentes do sistema, e obtém-se por aplicação da regra do paralelogramo ou da regra do triângulo de Stévin. A sua intensidade calcula-se pelo teorema de Pitágoras.
1ª lei de Newton  (Lei da Inércia)




 Inércia: Por si só, um corpo não é capaz de alterar o seu estado de repouso ou de movimento rectilíneo e uniforme. A inércia de um corpo é uma medida da oposição que o corpo oferece às alterações do estado de repouso e de movimento a que fica submetido. Um corpo em movimento rectilíneo e uniforme tende a continuar em movimento rectilíneo e uniforme; um corpo em repouso tende a continuar em repouso.
1ª lei de Newton: Qualquer corpo permanece no estado de repouso ou de movimento rectilíneo uniforme se a resultante das forças que actuam sobre esse corpo for nula.

*                      A massa de um corpo é uma medida da inércia desse corpo.
*                       Quanto maior for a massa do corpo, maior vai ser a sua inércia, mais difícil se torna alterar a sua velocidade.

2ª Lei de Newton ou Lei Fundamental da Dinâmica
Lei Fundamental da Dinâmica ou 2ª Lei de Newton: A força resultante do conjunto das forças que actuam num corpo é directamente proporcional à massa do corpo e à aceleração adquirida por este. A aceleração tem a mesma direcção e o sentido da resultante de forças.








A aceleração que o corpo adquire, depende de duas variáveis:
*                   da resultante das forças aplicadas no corpo.
*                   da massa do corpo.
ü   Para a mesma intensidade de força resultante, quanto maior for a massa do corpo, menor será o valor da aceleração por ele adquirida.
ü   Para uma mesma massa, quanto maior for a intensidade da força resultante aplicada no corpo, maior será o valor da aceleração por ele adquirida.


 

 

 


Força de colisão
é a força que o obstáculo exerce no veículo durante a colisão. É esta força que faz a velocidade passar do valor inicial, que tinha no inicio da colisão para o valor final que é zero.
A intensidade da força de colisão calcula-se por:
 

 
 





 
 
 


A intensidade da força de colisão é tanto maior quanto:
             - maior for a massa do veículo;
 - maior for a velocidade do veículo no momento da colisão;
 - menor for o tempo da colisão.

 3ª Lei de Newton (Lei da Acção-Reacção)
Lei da Acção-Reacção: Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força da mesma intensidade, mesma direcção e sentido oposto à força que aplicou em B. Estas forças estão aplicadas em corpos diferentes.
3ª Lei de Newton: Para cada acção há sempre uma reacção oposta e de igual intensidade.





 
Forças de atrito

Considera um bloco em movimento sobre uma mesa. Quais são as forças que estão a actuar no bloco?

 são forças de contacto que se opõem ao movimento de um corpo e que resultam da interacção entre o corpo e a superfície de contacto.

 

A intensidade das forças de atrito depende:

*                     da massa do corpo (quanto maior for a massa do corpo maior será a intensidade da força de atrito);

*                     da natureza das superfícies em contacto (quanto mais rugosas forem as superfícies de contacto mais intensa será a força de atrito);

*                      não depende da área da superfície em contacto.

 

ü As forças de atrito existem quando os corpos se movem não só sobre uma superfície sólida, mas também, no ar e nos líquidos.

ü Para uma mesma situação, a força de atrito de escorregamento é sempre maior do que a força de atrito de rolamento.

ü Embora o atrito seja “contra o movimento”, existem situações em que ele é prejudicial (para as dobradiças das portas, para o vaivém penetrar na atmosfera terrestre, etc.) e outras que em é útil (para caminharmos com segurança no dia-a-dia e na prática de desporto, para as rodas dos automóveis rodarem e não deslizarem, para acender um fósforo, etc.)

ü Podemos reduzir o atrito, substituindo o atrito de deslizamento pelo atrito de rolamento, utilizando lubrificantes, alcatroando as estradas,  etc….